Mais do que uma determinação legal a ser cumprida pelo empregador (NR-06 e 10), a higienização dos equipamentos de proteção individual (EPIs), pode gerar uma substancial economia às empresas. 

Atualmente, é cada vez maior o emprego do recurso da higienização dos EPIs como forma de reduzir custos com aquisição de novas peças, bem como o custo de tratamento e disposição final de resíduos, já que a geração de resíduos decorrentes do descarte diminui acentuadamente. Dependendo da qualidade e da utilização racional de cada EPI, a vida útil da peça pode ser ampliada com a sua higienização, gerando uma economia projetada que pode facilmente ultrapassar 50% (ver exemplo no quadro, com um EPI higienizado apenas quatro vezes). 

É cada vez maior entre as empresas a prática de estimular o uso racional dos EPIs entre seus colaboradores, orientando à higienização a cada período de tempo de uso, e não mais nos modelos tradicionais, onde o uso do EPI se dá até o seu completo exaurimento. Essa nova orientação vem permitindo um aumento na vida útil das peças, o que significa redução com a compra de novos equipamentos de proteção individual.